quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Timbrando sua pedaleira - Parte 03. (Usando prests)

Dicas de como timbrar.
Continuando com mais dicas de como timbrar sua pedaleira. Quem ainda não leu o artigo da semana passada pode conferir aqui: Timbrando sua pedaleira - Parte 02.

Toda pedaleira vem de fabrica com alguns presets já prontos pra se usar. Na maioria dos casos esses presets são exagerados e temos que fazer algumas modificações pra que eles se adaptem melhor ao nosso equipamento, estilo de tocar e gosto pessoal, claro.

Mas eles acabam sendo um bom ponto de partida na confecção de nossos timbres, além de dar uma noção do que o equipamento pode fazer. Essa seria uma ótima opção pra quem não quer partir do zero.


Embora alguns nomes de presets sejam bem sugestivos, é bom tomar cuidado pois pode ser que o nome não tenha nada haver com o que você procura. Prefiro passar por todos até achar um que esteja mais próximo do que procuro. Sem levar muito em conta o nome.

Mas vamos usar como exemplo algo com um nome do tipo "Arena Rock" (Apenas um exemplo, ok?). Sugere algo como Hard Rock dos anos 80, com aqueles refrões que grudam como chiclete, tipico pra se tocar em estádios lotados. Pense em "You Give Love a Bad Name" do Bon Jovi.

Posso aproveitar o tipo de drive, diminuir ou mudar a ambiência (É justamente ela que da a sensação de arena, por ser longa e com bastante pré-delay) ter um timbre mais seco, desligar alguma modulação se houver, o timbre já vai mudar bastante, mas ainda vou ter uma distorção poderosa pra usar num hard rock.

Levantar algumas questões nessa hora pode ajudar. Algo do tipo.

O drive é mais comprimido, ou mais dinâmico?

Mais Seco, ou cremoso?

Tem alguma ambiência? Alguma modulação?

Muito ou pouco ganho? Mais rasgado mais duro agudo, ou mais velado, fechado?

Médios mais acentuados ou mais escavados?


Isso ajuda muito na hora de timbrar.


Podemos também escolher uma referencia e tentar copia-la. Claro, levando em conta que o equipamento é outro, o modo como foi gravado, a mão de quem executa, etc... O que quero aqui é propor um rumo, um objetivo.

Ouça sua referencia e faça as perguntas acima. Acrescente mais questões, tente fazer uma leitura do que você ouve na sua referencia.

Obtenha o máximo de informações possíveis sobre a gravação, que amplificador foi usado, pedais, guitarras. Hoje em dia com a internet isso ficou fácil.


Por exemplo:

Pesquisando descobrimos que os timbres de nossa referencia foram gravados com uma Les Paul plugada num Marshall JCM 800, por aí já sabemos que vamos precisar de algo na linha dos Marshalls. Pra quem usa simuladores já pode ir direto na simulação desse amp.

Como disse, a não ser que você toque em uma banda tributo ou banda cover de algum artista famoso, onde a ideia é copiar o timbre o mais fiel possível. Não se preocupe muito, o que queremos é algo próximo desse som não o som do cara.


Bom, espero que com essas dicas, algo possa ter clareado em sua mente na hora de confeccionar seus timbres. Claro que todas a dicas podem ser aplicadas a quem usa pedais, simuladores ou mesmo plugins do tipo Amplitube ou Guitar Rig, sem problema algum, só muda o contexto.

Não se esqueça de se inscrever no canal e deixar seu comentário aqui sobre o que achou, ou até compartilhar sua experiencia com seus equipamentos.

Abraço a todos.

0 comentários:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

  ©Meu Timbre - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo